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Partnership: Guia completo para implementar na sua empresa

Descubra como criar um programa de participação societária que motive seus colaboradores, retenha talentos e impulsione o crescimento do seu negócio.


O Partnership, também conhecido como programa de participação societária é um modelo de gestão que se baseia na possibilidade de um colaborador tornar-se sócio da empresa após o cumprimento de requisitos específicos. Seu objetivo é estimular os funcionários a buscarem resultados eficazes para a empresa, a fim de adquirirem uma participação societária no futuro. Além de fornecer um incentivo adicional aos seus colaboradores, a empresa ganha em competitividade na hora de reter os talentos prospectados.

O que é Partnership e por que implementá-lo em sua empresa?

O Partnership é baseado em um modelo de promoção de colaboradores à posição de sócios da empresa (opção de compra de quotas/ações), desde que cumpram requisitos específicos e consigam entregar resultados pré-definidos.

Trata-se, assim, de um modelo de recompensa e incentivo de longo prazo ao colaborador que dedicou seu tempo para contribuir com o crescimento da empresa. Mas, além do fator de reconhecimento, o programa de Partnership funciona como um mecanismo de retenção de talentos na empresa.

Cultivar esse “sentimento de dono” nos colaboradores e criar a cultura de que é possível chegar longe naquela empresa pode ser um importante elemento para fomentar a competitividade saudável e manter os níveis de motivação sempre altos. E a adoção de um programa de Partnership pode ser o modo mais adequado de criar essa cultura na sua empresa.

Leia também:
Partnership: o engajamento entre os sócios e os colaboradores

Etapas essenciais para a criação de um programa de Partnership

Elaborar um plano de Partnership envolve alguns passos importantes para garantir que ambas as partes envolvidas se beneficiem da colaboração de maneira equitativa e eficaz. Vejam os cinco principais passos para a elaboração de um Partnership:

  • 1. Alinhamento entre sócios: é indispensável que todos os sócios tenham clareza com relação ao fato de terem novos sócios, como administrar discussões e tomadas de decisão relevantes mesmo que sem o consenso de todos os envolvidos no debate. 
  • Para evitar divergências entre os sócios, e os futuros sócios é importante que o documento seja claro e específico contendo todas as regras e possibilidades sobre percentuais societários que serão cedidos; às regras de compra e recompra – quem estará apto e, quando um sócio poderá ser excluído compulsoriamente da sociedade.
  • 2. Transparência com a equipe: é importante que fique claro para os empregados o valor de se ter um percentual societário na empresa, pois eles podem não compreender os benefícios da Partnership e considerar que é mais interessante receber um bom bônus em dinheiro e não ter participação na sociedade.
  • Por isso, é indispensável evidenciar o valor do equity da sociedade outorgante, de modo que os empregados entendam que terão um retorno mais relevante com o programa de Partnership, dedicando-se, assim, na conclusão de todos os requisitos estabelecidos.
  • 3. Alinhamento com a documentação: é essencial avaliar se o Contrato Social e o Acordo de Sócios estão coerentes com o Plano criado. Isso porque, muitas vezes, esses documentos não são feitos pensando em um Partnership e acabam gerando situações que inviabilizam ou dificultam a execução do Plano no futuro. O Acordo de Sócios (ou Acordo de Acionistas) desempenha um papel fundamental, estabelecendo os direitos, responsabilidades e obrigações dos sócios envolvidos. Esse acordo é a ferramenta que regula as relações entre os participantes do programa e define as diretrizes para a gestão e governança do Partnership. Entre os pontos que devem estar previstos no Acordo de Sócios, estão as metas específicas que devem ser cumpridas por cada participante; as regras de saída do programa; os métodos utilizados para resolução de eventuais conflitos; as hipóteses de exclusão do programa em caso de descumprimento de alguma das obrigações pactuadas, além de obrigações de sigilo, confidencialidade e proteção à propriedade industrial da empresa outorgante.
  • 4. Estruturação financeira: é impossível trazer novos sócios para o negócio se a empresa não tiver uma estrutura financeira clara e gerencial. Assim, é preciso saber o lucro, as projeções financeiras e o valuation do negócio. A ausência desses dados impossibilita dividir, doar ou vender cotas para colaboradores.
  • 5. Estruturação do plano: o plano de Partnership deve conter todas as regras que serão utilizadas para oferecer a participação societária aos funcionários. É imprescindível que se aborde com clareza todas as condições que deverão ser cumpridas pelo colaborador. A estruturação ineficaz do plano pode trazer inúmeros prejuízos, tanto para os sócios como para a sociedade. Por esse motivo, é essencial o auxílio de profissionais qualificados para sua elaboração.

O programa de Partnership é o “último nível” de maturidade do ambiente de pessoas em uma empresa. Sendo assim, é essencial que existam valores claros e uma cultura que esteja conectada à estratégia – para que o programa performe de acordo com os objetivos do negócio. Adaptar esse plano às necessidades específicas da sua empresa é essencial para garantir uma colaboração bem-sucedida e duradoura.

Ao investir em um programa de partnership, você abre as portas para um futuro promissor, onde a motivação, o engajamento e o talento dos seus colaboradores se transformam em motores impulsionadores do sucesso da sua empresa.

Prepare-se para colher os frutos do partnership: retenção de talentos excepcionais, crescimento exponencial e um ambiente de trabalho vibrante e inovador.

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